"Ever Enough" - Capítulo 15 - Cansada.

Eu: Só estou cansada. - Sussurro fechando os olhos e massageando minhas temporas. Marcus se aproxima, e meu corpo se arrepia, reagindo a ele instantaneamente. Ele segura meus cabelos ruivos, que me batem na cintura agora, e joga-o sobre meus ombros, deixando meu pescoço exposto. Coloca suas mãos sobre meus ombros, e eu suspiro prazerosamente quando ele começa e me massagear, amolecendo e entrando em estado de êxtase. - Isso é tão bom... - Sussurro, me acolhendo em seu colo, sentindo o pulsar de seu coração em teu peito quente.
Marcus: Eu te amo muito. - Ele sussurra baixinho no meu ouvido, acariciando meus ombros. Eu sorri e me encolhi ainda mais em teu peito, me encaixando de vez em teu colo. Nossas roupas finas são a única coisa que separam nossas peles quentes e sensíveis.
Eu: Como foi no trabalho hoje?
Marcus: Bem... Consegui fechar aquele contrato do qual te disse. - Ele suspira. - Pretendo comprar as empresas Grey's (plágio de 50 tons ahuehaeahue Perdoem... Fiquei uns dez minutos tentando bolar um nome mas não consegui '-'), e marcamos um jantar para amanhã. Você vai, não é mesmo? - Assinto, sorrindo sem mostrar os dentes. Eu simplesmente odeio jantares de negócio. Acontece que eu não entendo nada e ainda tenho que aguentar velhos que, só por que são milionários, acham que me conseguem num estralar de dedos. - E o seu trabalho? Como foi? - Eu suspiro e olho o chão. - O que foi, anjo?
Eu: Não precisa perguntar sobre meu trabalho... - Olho meus dedos enquanto falo. - Sei que você não se interessa por nada disso. Sei até mesmo que odeia doentes e tem pavor de crianças que sofrem.
Marcus: Poxa, (SeuNome)... Não é bem assim. Não curto mesmo essas paradas, mas isso não quer dizer que não quero saber como foi no seu trabalho. Porque eu curto você.
Eu: Você me curte... - Sussurro olhando e rodando minha aliança de compromisso no meu dedo anelar direito. Uma aliança de prata, por ser de namoro, grossa e pesada. Se destaca em meu dedo. Um dia, confrontei Marcus por a aliança ser tão grossa, ele disse que é pra peão ver de longe e nem tentar. Eu tive que rir por uns quinze minutos disso.
Marcus: Curto muito. Curto muito, muito, muito.
Eu: Você é tão fofo, bebê. - O selei. - Tão fofo.. - Selei de novo. - Que merece... - Empurrei ele, como estava em seu colo, quando ele se deitou, eu continuei sentada em tuas pernas. - Merece um montão de coisas boas e gostosas. - Digo sorrindo sapeca. Ele começa a sorrir naquele instante.
Marcus: Mereço você? - Claro que eu sorri. Porque qualquer garota, qualquer mesmo, e nem vem de mimimi, adora ser chamada de gostosa.
Eu: Te amo.
E então, eu e Marcus fechamos nossa noite-manhã com algo quente e gostoso. Nossos corpos se balançam no ritmo do amor e da paixão enquanto, sobre os suspiros, gemidos e respiração descompassada, fazemos juras de amor um ao outro.
 Acordo no outro dia, totalmente relaxada e me sentindo maravilhosamente bem. Me estico e sinto Marcus ao meu lado.
Marcus: Bom dia, coisinha gostosa. - Sussurra no meu ouvido, com a voz maravilhosamente rouca.
Eu: Bom dia. - Respondo, sorrindo. - Que horas são?
Marcus: Umas duas horas da tarde.
Eu: Ah meu Deus. Que coisa boa. - Digo sorrindo enquanto ele cheira minha nuca. - Ah Marcus. - Ronrono sorrindo, já acostumada com ele fungando minha nuca na manhã depois do amor.
Marcus: Seu cheiro é o melhor do mundo. Principalmente depois de... Hum bebê. - Ele coloca meus cabelos sobre meus ombros.
Eu: Eu preciso de um banho. E ir ao salão. Dar um trato nesse cabelo. E fazer as unhas também. E depilação. - Coro. - E uma maquiagem para hoje a noite, já que iremos a um jantar de negócios. - Me sento na cama, e falo com ele tentando organizar meus cabelos. Marcus me observa sorrindo.
Marcus: Tudo bem... Só não corte seu cabelo. - Ele diz baixinho, ainda com um sorriso bobo.
Eu: Por que? - Pergunto meio perdida.
Marcus: Porque eu estou completamente apaixonado por esse cabelo ruivo de um metro. Está tão... A sua cara. Sei lá. Só estou amando você com esse cabelão. - Eu coro sorrindo, coloco uma mexa de cabelo atrás da orelha.
Eu: Poxa... Não sabia que você... Gostava tanto de cabelo grande... - Digo sem jeito. Me abaixo e pego Milk, nosso gatinho, no colo. - Awn bebê. Dormiu bem? - Digo dengosa, acariciando o pelo branquinho do gatinho. Ele mia em resposta. Eu sorri e acariciei seu pelinho fofo.
Marcus: Bixinho mimado. - Ele diz, resmungando, mas se senta e acaricia Milk também. Milk ronrona e se aconchega no meu colo, fechando os olinhos. Logo ele está respirando devagarzinho, com os olinhos fechados e dormindo. Com cuidado, o coloco na cama, enrolando os edredons nele.
Eu: Vou tomar banho. - Levanto e vou me dirigindo ao banheiro.
Marcus: Ok. - Marcus já havia tomado banho e eu sinto seu cheirinho bom de shampoo e sabonete. Entro no banheiro, faço meu ritual: Primeiro eu escovo os dentes, depois eu faço xixi e só depois tiro a roupa e entro debaixo do chuveiro. Lavo meus cabelos e os desembaraço, adorando ter esse tempo só para mim. Depois, eu deixo os cremes hidratando meus cabelos e vou me lavando. Deslizo o sabonete por minha pele, a hidratando automaticamente. Quando eu acabo, enxáguo meu cabelo e fico realmente assustada ao ver seu tamanho completo. É que eu o uso muito preso. Por conta do trabalho e tudo mais. Depois de tomar banho, eu me seco, coloco uma blusinha de setin rosa bebê e uma calça jeans branca, além de um all star rosa bem clarinho, quase da cor da blusa. Penteio meus cabelos, pensando um pouco na época da quimioterapia, nos meus cabelos que caíam, na minha pele, quase transparente e no meu rosto, fino, com os ossos aparentes. Agora, eu me olho no espelho, e me sinto super bem, com o cabelo me batendo na cintura, com minha pele, levemente bronzeada e com meu rosto, as bochechas fofas e avermelhadas. Sorri para meu reflexo.
Marcus: Realmente... Linda mesmo. - Ri baixo e me virei para ele.
Eu: Acho que vou trocar cabeleireira e manicure. Não estou mais satisfeita com as minhas. - Marcus ergue uma sobrancelha, sorrindo.
Marcus: Você quem resolve, patroa. - Ele se apoia na cama, fica me olhando, eu descruzo as pernas e me enclino em cima dele, selando seus lábios avermelhados. - Vamos comer?
Eu: Tô sem fome.
Marcus: Poxa, (SeuNome), você precisa comer.
Eu: Não sinto fome. Não quero comer. - Milk acorda, e logo pula no meu colo. - Vou sair. - Digo pegando as chaves do meu carro.
Marcus: Vou mandar fazer uma revisão completa no seu carro. Vai com o meu. - Me jogou a chave do seu carro. Eu jogo minha chave para ele.
Eu: Obrigada. - Digo sorrindo levemente. Ele dá de ombros.
Marcus: Vai lá gostosa. - Mostro a língua para ele, fingindo estar brava. Ele me mostra a língua.
Mando um beijo para ele e saio.
To be continued...




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