"Ever Enough" - 4ª Temporada - Capítulo 19 - Hotzinho

"Ever Enough" - 4ª Temporada - Capítulo 19 -  Hotzinho
 Depois de a gente finalmente conseguir se largar por alguns minutinhos, Zayn finalmente consegue me beijar. Eu tenho que ficar nas pontinhas dos pés, e ainda quase não consigo alcançar sua boca. O beijo que me ensinou a beijar bem.
Eu: Acho que fica mais confortável quando eu estou deitada. - Provoco.
Zayn: Desde quando você é safadinha assim? - Ele sussusrra sorrindo. Eu mordo o lábio.
Eu: Desde quando eu assumi pra mim mesma que sexo é a melhor coisa do mundo. E que eu quero transar muito pelo resto de minha vida. E que eu quero transar com você. Agora. - Termino falando baixinho. Ele me analisa por alguns minutos e me puxa para seu carro. Eu vou tropeçando atrás dos passos largos dele, ele abre a porta do carro e eu o olho, hesitando. Estou molhada. O carro é maravilhosamente limpo.
Zayn: O que foi? Vai amarelar?
Eu: Não é isso... Mas olha, eu estou toda molhada.
Zayn: Meu objetivo é mesmo te deixar molhada. Bem molhadinha. - Mordo o lábio com um sorriso e entro no carro, não me importando com nada daquilo. Zayn dirige por um bom tempo.
Eu: Vamos a um... Motel? - Pergunto levemente corada.
Zayn: Você já foi a um motel? - Pergunta sorrindo, sem me olhar. Cerro o cenho.
Eu: Não... Mas eu pensei que...
Zayn: Vamos ao meu AP. Tudo bem pra você? - Assinto e olho novamente para frente. Quando chegamos ao prédio, Zayn segura minha mão e sobe direto, sem passar pela recepção, me arrastando atrás dele. Nós subimos de elevador. Os dois tremendo, de frio e de ansiedade. Quando chegamos ao andar de Zayn, ele me arrasta pelo corredor, abre a porta do seu apartamento e nós entramos. Quando ele fecha a porta, a escuridão no comodo se torna completa. Ouço nossas respirações e ele me beija, me empurrando contra alguma coisa. Eu cedo a ele, mas também tenho atitude, empurrando minha língua na boca dele, puxando levemente seus cabelos e arranhando sua nuca. Ele me deita, se deitando com cuidado sobre mim. Nossas roupas estão molhadas e grudando. Nossos corpos estão arrepiados, frios, mas ao mesmo tempo, pegando fogo.
Eu: Zayn... - Suspiro.
Zayn: Estou aqui bebê... - Sussurra. Nossas bocas se encontram de novo, ajudo Zayn a empurrar meu vestido molhado e pesado para baixo, assim como ele me ajuda a tirar sua calça e sua camiseta, que colam ao seu corpo. Ele desabotoa meu sutiã e tira minha calcinha. Eu me arrepio, está escuro demais para que ele me veja, então ele me toca e me sente. Eu tiro sua cueca e também não consigo vê-lo. Mas o sinto, rígido e quente. Toco sua barriga durinha e solto um suspiro forte.
Eu: Você pode... - Murmuro quando noto que ele está esperando minha permissão. Estou em seu colo e ele começa a entrar devagarzinho em mim. Eu solto um longo gemido enquanto isso acontece.
Zayn: Poxa, pequena. Você continua quentinha e... Apertada. - Eu mordo o canto do meu lábio.
Eu: Porra Zayn, você continua gostoso. - Murmuro. Ele fica imóvel.
Zayn: O que foi que você disse?
Eu: Que você ainda é gostoso.
Zayn: Antes disso.
Eu: Porra?
Zayn: ...
Eu: Porra, caralho, buceta, cocô.
Zayn: Cocô não é palavrão. - Diz divertido.
Eu: Pra mim é. Agora soca logo esse caralho.
Zayn: Literalmente?
Eu: Pode ser. Dá na mesma. - Digo rindo. Ele ri baixo na minha orelha e me penetra de novo. Claro que eu enfio as unhas nos ombros dele e me encolho um pouco, apenas por força do hábito. Meu corpo o acolhe muito bem. Ele foi meu primeiro, e meu corpo parece o reconhecer, o abraçando.
 Então... Nós nos amamos de um modo digno de amantes que não se veêm há dez anos.
Realmente...
Foi um estrago.
***
 Mais tarde, eu chego em casa, toda molhada, com a roupa amassada e rasgada, sem saltos (eu os perdi em algum momento), o cabelo todo embaraçado e cacheadinho, por conta da chuva e dos puxões de Zayn. Quando eu olho todo o pessoal da sala que me olha como se eu fosse um ET fico sem jeito. Mas dai, a porta se abre e Marcus entra, todo molhado, com o cabelo bagunçado, os lábios avermelhados, uma mancha vermelha no pescoço, que logo ficaria roxa. Eu o olho, incrédula, sem acreditar no que estava vendo, e ele me olha, incrédulo, sem acreditar no que via. Há um minuto de silêncio e de repente, todo mundo começa a rir.
Marcus: Amor. - Ele sorri, falsamente e me sela. O pessoal volta a conversar. - Ao menos eles pensam que era comigo que você estava transando. - Ele murmura, quase sem mover os lábios.
Eu: Idem. - Ele apenas assente, se separa de mim e começa a sorrir pra todo mundo. Avisamos que estamos atrasados e vamos nos arrumar. Logo estaremos de volta. E eu e Marcus subimos para nosso quarto, eu fecho a tranco a porta.
Marcus: Beleza, ein (SeuNome)? Quem foi? - Ele vai tirando a camisa. Eu o olho incrédula.
Eu: Você quem pisou na bola. E você também fez isso.
Marcus: Não estou dizendo que o que fez é horrível. Tudo bem... E-Eu... - Ele corre as mãos pelo cabelo negro, molhado. - Eu não quero mais, (SeuNome). Conheci alguém hoje... E ela até fuma. Como eu. - Eu fico o olhando, e ele me observa, esperando minha reação.
Eu: M-Mas que ótimo!! - Digo toda alegre. Marcus ergue uma sobrancelha.
Marcus: Sério? - Pergunta baixo e cauteloso.
Eu: SIIIM! - Digo toda feliz. Pulo em cima dele e beijo sua bochehca. - Seja feliz, bebê. Você é o máximo. Muito carinhoso. - Beijo sua bochecha. - Muito inteligente. - Beijo de novo. - Muito bom de cama. - Mais uma vez. - Bom de cama, de armário, de banheira, de ducha, de mesa, de sofá, de balcão, de cadeira e até mesmo de chão. - Marcus ri.
Marcus: Obrigado...? - Diz rindo.
Eu: De nada.
Marcus: Você também é o máximo... Inteligente, carinhosa... Gostosa.
Eu: Awn cute. - Beijei sua bochecha. - Obrigada por tudo. - Sussurro, o abraçando.
Sorrindo com o fato de que, Marcus me deixou, se acertou e achou alguém bem quando eu teria que meter o pé na bunda dele.
To be continued...

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