Still There Love - 3/4


Still There Love - Parte 3/4

Meu.Deus.Do.Céu. Que que isso? Fiquei com o telefone no ouvido, ouvindo aquele irritante tu-tu-tu-tu. Voltei pra terra, e coloquei o telefone no gancho e me sentei no sofá. Alguns minutos depois, ouço barulhos de chaves e fico encarando a porta. Quando ela se abre, fico aliviada ao ver que é minha mãe, chegando do trabalho.
Beth:(SeuNome), está tudo bem?
Eu:acho que sim.
Beth: você está pálida, querida. – ela se senta ao meu lado, colocando sua pasta e as chaves em cima da mesa de jantar. Ela pega minhas mãos- e está gelada também. Você comeu alguma coisa?
Eu: não, mãe. Tá tudo bem, fica tranquila.
Beth: Não, não tá tudo bem nada. A muito tempo que eu venho te observando. Você está muito magra, pálida, distante. – ela olha meus pulsos. – que cicatrizes são essas? Você anda se cortando (SeuNome)?
Eu:não mãe.
Beth: vou te levar num psiquiatra garota. Por que você fez isso? Você tá querendo se matar?
Eu:mãe desde quando cortar os pulsos quer dizer que eu quero me matar?
Beth: então você admite que anda se cortando?
Eu: sim mae, eu fiz isso uma vez. Mas não faço mais.
Beth: você tem noção do quanto isso é ridículo?
Eu: mãe, chega, eu não faço mais isso. Não está vendo que elas estão cicatrizadas?
Beth: pra sua sorte. Você tem 17 anos , (SeuNome). Não haja como se tivesse 10. Vou ter que te deixar de castigo. Não sei mais o que eu faço com você. – ela andava de um lado para o outro, enquanto eu permanecia sentada no sofá. – agora vai ser assim: de casa pra escola, da escola pra casa. Sem mais. – e ela sai, pegando seus pertences na mesa e subindo para o seu quarto.
(1 mês depois)
Faz tempo que estou sendo torturada pela minha mãe. Meus amigos não falam mais comigo. Ela deve ter ligado pra eles e os obrigado a fazer isso comigo. Estou completamente sozinha. Fui ao psiquiatra duas vezes na semana, desde que eu fiquei de castigo. Acho que fiz o psiquiatra entrar em depressão, por que ele desmarcou as consultas. Minha mãe só gastou dinheiro a toa. Não tenho nada, poxa.
(Mais um mês depois, rs)
Ok, já chega desse castigo, né? Minha mãe chegou em casa na ultima quarta feira, e me tirou dele. Ah, que alivio.
Beth: você não pode mais se machucar. Nem o Dr. Sherperdsabeo que você tem.
Eu: Claro que não sabe, né mãe?! Por que eu não tenho nada.
Beth: uma pessoa normal não se corta.
Saio e vou pra cozinha e pego uma faca.
Eu: pois é, mãe, eu não sou normal. – e passo a faca pelo meu pulso. Não pretendia cortar tão fundo. Mas aconteceu. Olhei para minha mãe que estava paralisada olhando a cena. O sangue pingava no tapete branco. Ela volta a consciência e pega a faca da minha mão e me dá dois tapas na cara. Ela começa a falar alguma coisa, mas não consigo ouvir, pois caio no chão, inconsciente.
Acordo no hospital. Aquele cheiro de desinfetante estava embrulhando meu estomago. Meu pulso latejava e quando o olho ele está enfaixado. Dessa vez, consigo me lembrar do que aconteceu. Estou sozinha no quarto. Uma enfermeira entra e me olha com cara de preocupação. Bando de hipócritas. Só estão ali pra ganhar dinheiro, não por que se importam realmente. Alguns minutos depois ela sai e Niall entra. Fico feliz em vê-lo.
Eu: que bom que você está aqui.
Niall: por que você fez isso, (SeuNome)?
Eu: por que eu quis.
Niall: qual o seu problema? Isso dói.
Eu:não doeu. Serio. Cade minha mãe? Preciso me desculpar com ela, se for adiantar alguma coisa.
Niall: ela teve que viajar. Não queria de jeito nenhum, mas foi obrigada. Então, como ele conhece a mim e ao Harry desde quando eramos pirralhinhos, ela confiou na gente.
Eu: só por que vocês são mais velhos que eu?
Niall:não. Por que além dela e da gente, você não tem mais ninguém.
Ai. Aquilo doeu em mim como uma faca no meu estômago. Mas ele tinha razão.
Dois dias depois, dia da minha alta, Niall, Harry, Louis e Liam estavam a minha espera. Notei que Zayn não estava, mas não disse nada.
Harry: (SeuNome) nós teremos que sair hoje, pra resolvermos umas coisas, por isso o Zayn não está aqui, foi resolver a parte dele. Por isso, ele vai ficar com você hoje.
Vem cá? Esse moleque tá lendo meus pensamentos?
Eu: eu posso ficar muito bem sozinha aqui. Não preciso que tomem conta de mim, principalmente o idiota do Zayn.
Niall: não adianta discutir.
Pronto. Fazer o que, né?
Chego em casa e Zayn está dormindo no sofá. Subo direto para o meu quarto, que está do jeito que eu deixei. Deito-me na cama e fico encarando o teto. Minutos depois eu durmo. Acordo, já são sete da noite. Tomo um banho bem quente, tomando cuidado com o curativo no braço que ainda lateja. Ao sair do banho visto uma calcinha e um moletom do meu irmão Math, que mais mora na casa de sua namorada Julie do que aqui.

Desço as escadas e Zayn continua dormindo. Vou para a cozinha e pego um copo d’água, já que estava morrendo de fome. Vou para o sofá e na esperança de acordá-lo, chuto seu pé. Ele acorda na hora com cara de assustado, o que me faz rir.
Zayn: Não podia ser um pouco mais simpática, não?
Eu: podia, mas não quis. Passe o controle, por favor?
Zayn: toma – ele me entrega.- Bom, vamos conversar um pouco.
Eu: não to afim.
Zayn: por que você se cortou?
Eu: não te interessa. Não me obrigue a ter que sair daqui da sala da minha própria casa pra não ficar te aturando.
Zayn: ainda não respondeu minha pergunta, mas tudo bem, vamos para a próxima... – e assim seguiu por mais uma série de perguntas que ficavam sem respostas até que me irritei pra valer e me levantei, deixei o copo na cozinha e subo as escadas. Ao colocar a mão na maçaneta sinto algo me puxar pra trás.
 Ele me joga contra a parede do corredor principal, me fazendo bater as costas com tudo... Ai... Fecho os olhos pra sentir a dor. Abro os olhos novamente e ele me encara, com seus olhos castanhos, que normalmente são claro, completamente escuros. Será que eles ficam assim quando ele tem algo muito ruim e perverso em mente? Ficamos nos encarando por alguns segundos. Não sabia o que fazer. Ele se aproxima de mim, sinto sua respiração quente em meu rosto. Só estava com a calcinha e com uma camiseta do meu irmão. Maldita hora em que todos decidiram sair, e eu não quis ir. Maldita hora... Ele passa a linguaem meus lábios e uma sensação desconhecida percorre meu corpo, fazendo meu corpo inteiro ferver. Eu não tinha experiencia nenhuma, mas sabia que ele era bom no que estava fazendo. Ele morde meu labio inferior, e o que era pra doer, me dá uma sensação maravilhosa. Ele encosta o corpo no meu me prendendo contra a parede. Não tenho como escapar. E quem disse que quero? Mas mesmo assim, o empurro forte. O que ele pensa que está fazendo? Ele acha mesmo que eu vou perdoar tudo aquilo que ele aprontou comigo?
Eu: se você quer mesmo saber o maior motivo pra eu ter voltado ao Brasil, era medo.
Zayn: de mim? – ele disse ofegante.
Eu: não. De mim. De não conseguir te satisfazer. De não ser suficiente pra você. De não conseguir fazer você chegar lá.
Zayn: e por que você me odeia tanto? – ele se aproxima de mim e coloca um braço na parede e me olha.
Eu: por você me fazer amar você. Por mesmo ter pisado feio na bola comigo, eu não conseguir te odiar. Por você controlar o que eu sinto.
Zayn: por que você se cortou?
Eu: eu queria experimentar. Tantas pessoas dizem que é bom, e eu achava ridículo. Até que a minha vida tava tão perdida, que o medo de ser ridícula já não era importante. Eu me cortei e gostei. Mas não fiz mais isso.
Zayn: mais uma pergunta. Por que você desmaia com frequência, está sempre pálida e toda vez que nos vemos está mais magra?
Eu: eu... – não queria mais esconder aquilo. – eu não como. Nunca disse pra ninguém, mas sofro bulimia. Não conte pra ninguém, pelo amor de Deus.
Zayn: me prometa que NUNCA MAIS vai fazer nada contra você mesma.
Eu: por que eu prometeria isso pra você?
Zayn: por que eu quero cuidar de você. E eu sei que você ainda me ama. Não adianta discutir.
Eu: não.
Zayn: vamos ver.
Eu: continuo te odiando. Mas tudo bem, prometo.
Zayn: isso esclarece muita coisa. Eu ainda não esqueci o que você aprontou comigo.
Eu: você mereceu. - não posso mais me controlar. Não com ele tão perto. Não com seu perfume almiscarado me invadindo. Não com sua barba por fazer me fazendo ficar hipnotizada. Com sua respiração ofegante e seu hálito me hipnotizando. Ele passa o dedo por meus lábios, me fazendo ficar corada. Novamente encosta seu corpo contra o meu, me fazendo ficar mais prensada ainda contra a parede. Ele se afasta de mim e vai até a porta do meu quarto e a abre, esperando que eu entre. Hesito um pouco, por que cara, aquela seria a minha primeira vez, não era pra eu hesitar pelo menos uma vez? Meu coração bate tão forte que eu tenho medo de que ele o ouça. Entro e espero o próximo passo dele. Ele vem em minha direção, e fica parado olhando pra mim.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Hey Pessoal mais já já eu volto com  FP
BjBjBjBjBj
#COMENTEM 

8 comentários :