Laser Light – 3ª Temporada – Capítulo 2 – Fanfic by Lary (:

Laser Light – 3ª Temporada – Capítulo 2 – Fanfic by Lary (:
Nova eu.

 No outro dia eu acordo me sentindo molhada, resmungo rolando  os olhos e indo para o banheiro tomar banho e colocar absorvente. Pela primeira vez na vida eu uso absorvente interno, e logo de cara ele começa a me incomodar, mas eu me sinto chata e com raiva de tudo, então nem ligo. Max continua dormindo, rolo os olhos, sentindo raiva daquilo e vou pra cozinha; começo a comer uma pilha de comida, tomo leite, tomo suco, como pão de queijo, como morangos, uvas e melancia. Depois eu fico com raiva de mim mesmo por ter comido tudo aquilo.
Eu: Por isso tá tão gorda. – Resmungo emburrada.
Tara: Quem está gorda? – Dou um pulo, quase derrubando o prato que estava lavando. Minha sogra está abaixada ao lado da pia colocando comida para o cachorro.
Como não a vi chegando?
Eu: Bom dia, Tara.
Tara: Bom dia, docinho. – Mordo o lábio. – Tudo bem com você? – Assinto. – E com Max?  - Coro com intensidade, morrendo de vergonha ao perceber do que ele está falando.
Eu: Eu acho que ele está bem... Está dormindo, não nos falamos hoje ainda.
Tara: Você têm tudo o que precisam? – Ela pergunta baixinho, naquele tom de voz que as pessoas usam para falar de sexo.
Eu: Eu... Eu acho que sim. – Meu cérebro raciocina.
O que é necessário pra fazer sexo?
Tara: Qualquer coisa você me grita, viu amor? Hoje vocês terão a casa toda para vocês, porque eu tenho uns assuntos a resolver. – Eu engasgo.
Eu: Ah, tudo bem. – Tento não gaguejar.
Tara: Avise ao Max, ok? Amo você, lindinha. – Eu olho o sorriso sincero e doce dela. Me sinto meio mal ao pensar no que fiz com o filho dela... Me sinto mal ao pensar em Niall... Assinto com a garganta apertada, ela beija minha bochecha e sai. Me sento numa cadeira de canto, com uma xícara de chá nas mãos,  e meia hora depois Max chega, tomado banho, com os cabelos úmidos e um cheirinho maravilhoso de xampu.
Max: Bom dia, minha linda. – Diz suavemente e me dá um selinho.
Eu: Bom dia. – Ele começa a comer pedacinhos de fruta sortidas.
Max: Cadê minha mãe?
Eu: Saiu, vai ficar fora o dia todo. – Digo ainda vidrada no meu chá, rodando a xícara em círculos pequenos.
Max: Entendi... E você está bem? – Assinto. – Podemos sair hoje? Ir almoçar num restaurante gostoso e depois fazer um passeio de casal?
Eu: Eu estou menstruada. – Murmuro. Isso o faz murchar na hora.
Qual o problema dos homens com menstruação?
 Talvez seja porque isso signifique sem sexo. 
 Esse pensamento me deixa meio pra baixo. É só pra isso que ele gosta da minha companhia? Não posso o julgar, depois de quatro anos inteirinhos sem um toque sequer, nunca vou poder olhar nos olhos dele e dizer que ele só quer sexo.
Eu: O que você acha de eu fazer um almoço bem gostosinho pra gente? – Digo animada, com um sorriso de culpa. – E nós podemos ficar por aqui mesmo... Talvez ver um filme? Comendo brigadeiro? Posso te fazer uns carinhos... Sem que você precise me tocar. – Digo meio safada. Isso o faz me olhar de boca aberta.
Max: Onde você aprendeu isso? – Pergunta meio risonho.
Eu: Com você. – Mordo o lábio. Isso o faz rir.
Max: Tá bem, amor. Me surpreenda... Vou mexer no carro, tá? – Ele diz se levantando, assinto.
Eu: Vou ao mercado comprar as coisas para o almoço.
Max: Meu cartão tá em cima da geladeira. – Assinto.
Eu: Obrigada. – Ele me puxa pela cintura com força, e beija minha boca com tanta vontade que me faz tremer. Depois ele simplesmente sai, e me deixa sem fôlego e toda mole, quase despencando no chão da cozinha. Ele sai e eu saio logo depois, vou ao supermercado, pego um carrinho de compras pequeno e começo a rodar pelos corredores, sempre amei ir ao supermercado, pego alguns temperos e ervas, depois pego leite condensado; vou passando pelo corredor de higiene pessoal, pego dois pacotinhos de absorvente, paro perto dos esmaltes e fico observando as cores por um tempão, esmaltes são um vício na minha vida desde meus doze anos.
Xxx: QUERO TODO MUNDO PARADO! – Ouço alguém dizendo no outro corredor duas vezes, mas nem dou bola, até o cara de dois metros, no mínimo, aparecer no corredor onde eu estava. – SOLTA ISSO AGORA! – Ele aponta um revólver em minha direção, com a maior calma do mundo, eu solto a cartelinha de esmalte que estava na minha mão dentro do carrinho. – COLOQUE AS MÃOS ONDE EU POSSA VER! – Levanto os braços. Ele me analisa por um bom tempo. – Em silêncio, me siga. – Ele diz mais baixo.
Eu: Posso...? – Ameaço dar um passo. Ele assente. Eu caminho com cuidado, passos leves e cautelosos até ele.
Xxx: Não precisa ter medo, só me obedeça e eu não vou te machucar. – Diz com calma. Assinto e começo a andar junto dele. Eu não precisava daquelas palavras de conforto, não mais. Eu me sentia fria por dentro, depois de todas as vezes que uma pessoa abusou de mim por ser mais forte que eu, eu nem iria rebater se esse cara quisesse tirar minhas roupas ali mesmo, porque eu já sabia que não mudaria nada.
 Nessa hora eu descobri que tudo o que passei me fez mudar sim. Nessa hora descobri que eu era uma nova eu.
E, por mais incrível que pareça, eu não estava com um pingo de medo. 
Continua...
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Oiiiiii lindaaaas!!!
Como estão? Espero que bem :B
Olha, amanhã prometo que volto... É que meu irmão anda usando muito meu pc, porque ele tá sem o dele, e acaba não dando tempo, além de que a maioria das vezes eu esqueço.
Mas enfim.
É isso.
Comentem?
Obrigada.
Beijoooos :*