Laser Light - 2ª Temporada - Capítulo 12 - Fanfic by Lary

Laser Light - 2ª Temporada - Capítulo 12 - Fanfic by Lary 
Não é engraçado?

Eu fico imóvel, com a respiração acelerada. Mas ele relaxa, e eu noto que não tem ninguém ali atrás. Não bem ali. Mas tem alguém, chamando o nome de Niall, atrás dele. Mas parece uns dez ou quinze metros de distância, e nós apenas ouvimos sua voz.
Niall: Oi! Aqui! - Diz alto. Os passos vão se aproximando. - Levanta e arruma a saia. - Ele diz entredentes. Eu pisco várias vezes, acordando do meu devaneio, levanto correndo e estico minha saia jeans sobre minhas coxas. Tento arrumar meus cabelos, que provavelmente estavam parecendo uma juba.
Toddy: Niall! - Ele diz todo alegre. - Estava te procurando, nós dois ainda temos aquelas duas amig... - Ele para de falar repentinamente quando me vê. - Oi, (SeuNome)! - Diz sorridente, se aproxima e me dá um abraço bem forte. - Não sabia que você estudava aqui. Não me disse nada. - Tento abrir um sorriso. - Eu e Niall nos conhecemos aqui. Na facul. - Ele joga o braço sobre os ombros de Niall. - Ai depois nós decidimos entrar para a Academia de Formação Policial.
Eu: Ah, que legal! - Digo, realmente animada. - Então eu ainda vou poder ser como vocês? - Pergunto esperançosa. Isso o faz rir.
Toddy: Sempre que quiser. 
Niall: Ela é muito inocente para se formar em algo tão horrível. - Ele diz meio sombrio. - Não é nada a cara dela. - Olho para ele pela primeira vez desde que seu rosto estava dentro do meu decote. Nossos olhos ficam pregados um no outro por um tempo, até Niall quebrar o contato visual.
Toddy: Não é engraçado? - Toddy diz divertido. - Esse aqui era o abatedouro de Niall. E agora ele está aqui com você. É como se... Ele estivesse novamente fazendo carinhos em uma caloura qualquer. - Diz divertido. Fico de boca aberta. Olho Niall de olhos arregalados, meus lábios começam a tremer e eu cerro o punho.
 Uma caloura qualquer? 
Toddy: Se eu não soubesse que você é comprometida... - Ele diz risonho.
Eu: Muito bem comprometida. - Digo sorridente. Ergo meu anel de noivado, querendo mesmo que Niall notasse o quão minha vida estava ficando cada vez mais completa.
Toddy: Uaaaau!! - Segura minha mão, para analisar meu anel. - Noiva ein? - Assobia. - Caramba. 
Eu: Pois é. - Digo sorrindo. - Agora, se não se importam, tenho que voltar pro meu noivo. - Continuo com meu sorriso de fachada no rosto.
Toddy: Claro anjo. Boa noite pra você. - Beija minha bochecha.
Eu: Boa noite, queridos. - Digo sorridente, passo por Niall e fico séria instantaneamente. Ele não diz nada, mas continua sustentando meu olhar; mesmo depois de dar as costas posso sentir seu olhar quente pregado em minhas costas. Vou para casa de ônibus, fico a viagem inteira com fones de ouvido, pensando na vida.
Tão distraída que nem notei que quando desci, alguém desceu logo atrás... 
 O ponto de ônibus mais próximo ficava a três quadras do meu prédio. As ruas estavam escuras e silenciosas. Eu continuo de fone, por mais que abaixe o volume; ando por algumas ruas, completamente encantada com a decoração de natal. Pouco menos de duas ruas pra chegar ao meu prédio, alguém me agarra. Eu começo a gritar logo que sinto o toque me puxando pro beco escuro, meu celular voa com meu fone pra longe. Tudo acontece muito rápido, eu continuo me debatendo, mesmo quando ele me imobiliza pressionando meu corpo contra a parede do beco. Está tudo muito escuro e eu não vejo nada. Continuo gritando. Até que ele dá um tapa no meu rosto. Isso me faz calar a boca.
 - Você é uma vadiazinha que dá trabalho ein? - A voz é grave e baixa. Como um sussurro.
Estuprada? De novo? 
Eu: Não, não! - Choramingo. - Por favor, não! 
- Não o que? - Não posso vê-lo, apenas sinto sua mão quente em minha cintura, sinto o jeans da sua calça e maciez da sua camiseta.
Eu: Me deixa ir embora. - Peço baixinho, por cima dos soluços.
 - Por que você quer ir embora? Não gosta da minha companhia? - Suas mãos me apertam. Eu me contorço e choramingo.
Eu: E-Eu... Não quero... V-Você... V-ocê deve s-ser o m-máximo. Mas eu... - Soluço. - E-Eu não g-gosto. P-Por que você não vai a-atrás de alguma que q-queira tran... - Engasgo com a palavra. - Transar c-com você? - Seu aperto amolece um pouco.
 - Porque eu gosto mais assim. - Ele responde baixinho. - Gosto de ouvir vocês gritando e implorando. - Vai sussurrando baixinho. - Gosto de ouvir os gritinhos e os choramingos. Adoro o modo como seus corpos ficam ainda mais apertados quando vocês negam a entrada. - Ele suspira. - É tudo uma delícia. - Engulo seco.
Eu: Você já f-fez isso antes? - Minha voz parece patética até mesmo pra mim. Aguda e histérica. Ele dá um riso grave e me puxa pra perto do seu corpo, sinto o quanto ele me quer latejando contra minha cintura. Eu começo a gritar de novo, ele me coloca de cócoras, com o rosto bem próximo a parede. Eu continuo gritando, mesmo quando ele coloca a mão na minha boca, tentando me fazer ficar quieta enquanto ergue minha saia. Ele puxa o elástico da minha calcinha com tanta força que tenho certeza que me machucou. Eu continuo gritando, ouço o som do seu zíper sendo abaixado, respiro fundo, dando um soluço quando ele encosta seu corpo no meu, não me penetra, só fica se esfregando ali. Me contorço violentamente, querendo sair dali desesperadamente. - Imóvel e eu não vou te machucar. - Rosna. Soluço quando ele pressiona a parte de cima na minha entrada. Fecho os olhos e mordo o lábio, me preparando para a dor que eu sabia que sentiria, porque aquilo já havia acontecido comigo antes. Mas quando a cabecinha entra, e eu dou um grito, algo acontece, e eu paro de sentir seu corpo. Meu corpo desaba no chão, e eu caio de joelhos. Me encolho pra longe, fechando os olhos e ouvindo a luta que acontecia a minha frente. Fico ali, tremendo e soluçando, ouvindo a luta ir pra longe por um tempo. Dois minutos depois, alguém chega correndo.
 - (SEUNOME) PORRA!! - Niall se senta ao meu lado, eu apenas deixo meu corpo cair em cima dele, e continuo soluçando. - Meu Deus, pétala. - Diz suavemente. - E-Eu... - Ele engasga, eu ainda não abri meus olhos, por falta de coragem.
Eu: P-Por que e-eu? - Soluço. - P-Por que d-de novo e-eu? - Soluço de novo, várias vezes.
Niall: Eu... Eu não sei. - Diz meio perdido. - O filho da puta fugiu. Não fui atrás dele. Tive... Tive... Tive medo de te deixar sozinha. - Diz baixinho, meio envergonhado.
Eu: O... O pênis dele p-podia... P-Podia cair. - Gaguejo.
Niall: Podia sim, meu anjo. - Diz suavemente, me puxando pra perto de si. - Eu... Me desculpa, poxa. - Me aconchego em seus braços, diferente da outra vez, Niall me acolhe, me deixa deitar em seu colo e chorar, chorar até cansar.
E ele não imagina a diferença que isso faz... 
Continua...
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Oi gente.
Como estão?
Espero que bem.
Capítulo grandão õ/
Tadinha da Sunner :c
Enfim, é isso.
Não sei se volto amanhã, vai ter um churrasco aqui em casa.
Amo vocês.
Beijos :*