Laser Light - 1ª Temporada - Capítulo 13 - Fanfic by Lary (:

Laser Light - 1ª Temporada - Capítulo 13 - Fanfic by Lary (:

Almoçar.

Acordo com o corpo todo dolorido, estico minhas pernas e rodo meu pescoço; depois percebo o que foi que me acordou: Meu telefone tocando.
 Corro para o atender, tentando não dar pulinhos por conta da minha coluna, que parece travada. Na tela iluminada está o nome de Max.
Eu: Alô? - Minha voz soa rouca, como se eu tivesse gritado a noite inteira.
Max: Bom dia, flor do dia. Mas que voz é essa? - Ele diz meio divertido. Cerro o cenho e tento me lembrar da noite passada: Max me deixou na mão... Não respondo Max e um silêncio constrangedor se instala na linha. - Ainda chateada comigo? - Ele pergunta baixinho. Solto um suspiro audível a ele, mesmo do outro lado da linha. - Poxa, amor.
Eu: Vamos pular essa parte? Por favor...
Max: Como quiser. Então...Vamos almoçar juntos hoje? Posso pegar duas horas de almoço e queria te ver... Essa semana vai ser corrida. - E ele nem tocou no assunto de que amanhã é meu aniversário. Mas claro que eu não vou forçar a barra. 
Eu: Onde? - Pisco várias vezes quando o sol bate em meus olhos. - E... Que horas?
Max: No restaurante aqui da esquina. Daqui meia hora. - Abro a boca em perfeito O.
Eu: Que horas você almoça?
Max: Hoje, do meio dia as duas. - Ele diz meio perdido. Ah merda.
Eu: Eu... Eu só... - Coço meus olhos. - Só dormi um pouquinho mais do que deveria.
Max: Só um pouquinho, né anjinho? - Ele dá um risinho baixo. - Te vejo daqui a pouco. - E desliga. Eu corro, dando pulinhos por estar com as costas travadas, me enfio dentro de um vestido rosa claro e uma sapatilha branca; não ouso enfiar o pente no meu cabelo, mas ele está lindo, porque o lavei de madrugada, todo brilhante e definido. Saio de casa, meio mancando, o carro de Max está me esperando na porta, George, o motorista, me cumprimenta e abre a porta pra mim. Pisco várias vezes imaginando o porquê de Max mandar o motorista de seu chefe me buscar. Subo no carro e fico encolhida no banco de trás, olhando para o trânsito de Seatle.
Ah Seatle...
 George estaciona em frente ao restaurante que fica perto do prédio onde Max trabalha. É um restaurante normal, não muito chique, nem muito simples. É normal. Agradeço a George, completamente sem jeito, e entro no restaurante. Procuro por Max, mas não o acho. Um garçom vem até mim.
Ele: Senhorita? - Me viro pra ele. - Posso ajudá-la? - Pergunta educado. Engulo seco.
Eu: Eu... Estou procurando alguém. - Me movo inquieta. - Vou tentar ligar pra ele... - Pego meu celular.
Ele: Senhorita Sunner? - O olho e pisco tentando entender.
Eu: Sim, sou eu. - Um sorriso leve se abre em seus lábios.
Ele: Maxwell Martinelli está te esperando no andar de cima. - Ai meu Deus. 
Eu: Mas o andar de cima...
Ele: Te acompanho até lá. - E é isso o que ele faz. No andar de cima, tudo é muito reservado, a iluminação é suave e uma música romântica preenche o ambiente. Respiro fundo. - Ele está na cabine sete. - Assinto e caminho até a cabine sete. Max está me esperando com a cabeça repousada sobre a mão esquerda, está vestido para trabalho, de terno feito sob medida e uma gravata azul que realça seus olhos de um jeito extraordinário.
Max: Olá. - Ele abre um sorriso e sua expressão relaxa. Eu me movo inquieta olhando envolta.
Eu: Oi. - Ele se levanta e caminha até mim, me guiando até a mesa. As cabines são lugares reservados para casais. E é tudo muito privado e... Caro. Max se senta na minha frente e me observa, eu retribuo seu olhar, apertando a beiradinha da mesa nervosamente, um sorriso tremula sobre os lábios de Max.
Max: Você está linda.
Eu: Obrigada. - Olho para baixo.
Max: Na verdade... Você não está linda; você é linda, espetacular. - Levanto os olhos sem entender direito.
Eu: Obrigada. - Me encolho na cadeira. Um garçom nos traz vinho e nos serve, eu fico olhando minha taça. - Mas eu... Não bebo. 
Max: É vinho. Doce... Suave e de uva. Você vai gostar. Prometo. Experimente. - Ele diz com suavidade. Eu levo a taça aos lábios e o líquido entra na minha boca e toca minha língua, realmente, era doce, suave e... Queimava um pouquinho. Baixo a taça e passo a língua nos lábios, adorando o gostinho de vinho neles. Max me analisa com uma curiosidade extraordinária, e eu me movo inquieta.
Eu: O que foi? - Viro o rosto.
Max: Fui promovido. - O olho, um enorme sorriso se abre em meus lábios.
Eu: Que ótimo!! - Digo toda alegre. Mas Max está sério e eu fico pra baixo na hora. - Isso é bom, não é? - Ele sorri com suavidade.
Max: É sim. Bom... Eu tomei a liberdade de pedir para nós dois.
Eu: Claro. Tudo bem. - Digo por fim.
Max: Recusei toda aquela coisa de entrada e tudo mais. Só pedi salada e macarrão a molho branco. - Assinto.
Eu: Pra mim está ótimo. - Digo sorrindo, aquilo parece quebrar o gelo, pois uma conversa se desencadeia rapidamente, e eu e Marx conversamos por um bom tempo; a comida sempre demorava um pouquinho nesse restaurante. - Adorei isso. - Admito por fim. - Estou adorando almoçar com você numa sexta feira, sendo mimada por você como você está fazendo agora. - Digo sorridente e coloco uma mexa de cabelo atrás da orelha.
Max: Vamos almoçar amanhã também. - Ele diz com a voz morna e pega a minha mão, acariciando minha palma em círculos. Suspiro todo sorridente por ele ter se lembrado.
Eu: Obrigada. - Digo sincera. Ele sorri de um jeito misterioso e a comida chega. Nós almoçamos, ficamos juntos até seu horário de almoço estar prestes a acabar, dai Max me leva pra casa e volta a trabalhar.
 Eu tenho um dia normal e não vejo mais Max até o fim da noite.
Continua...
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Oooi gente!
Tudo bem? Espero que sim.
Então, segunda nao vim porque ainda tava quebrada por conta do ENEM e ontem minha net nao colaborou...
Esse capítulo terminou meio sem noção porque na verdade, eram dois capítulos, mas ficou muuuito grande e eu dividi.
Enfim... É isso.
Beijoooos :*
Comentem? 
Obrigada *u*
- LARY