"Ever Enough" - 4ª Temporada - Capítulo 12 - Dez anos.

 Quando eu abro meus olhos, me sinto tão tonta e zonza que eu começo a ter ânsia de vômito. Alguém me estende um pote onde eu vomito com tanta intensidade, que quase engasgo.
Eu: Mãe!! - Digo toda alegre.
Anne: Meu amor. - Me abraçou com tanta força que eu quase gemi de dor. Ficamos assim, abraçadas por um tempo, eu, sentindo o calor da mulher que eu mais amava na minha vida, e ela, me dando o abraço e o carinho com o qual eu estava tão acostumada. Respiro profundamente duas vezes.
Eu: Mãe... Eu e o Zayn... Nós... - Começo a gaguejar e o choro me sobe a garganta.
Anne: Seu irmão me contou. - Ela faz carinho no meu cabelo. - E você chamou por Zayn a noite toda.
Eu: Eu chamei? - Digo baixinho, meio para baixo. Anne assente.
Anne: E você também disse que quer morar com seu irmão. - Ela diz meio preocupada. Eu pisco várias vezes a olhando. Suspiro e olho o alto.
Eu: É verdade.
Anne: O que? Mas por que (SeuNome)? Só por conta desse garoto idiota?
Eu: Não mãe... Eu quero morar com Will, porque vou entrar pra faculdade lá. Não vou morar na casa do Will. Vou ter minha própria casa. E depois, quero trabalhar. Vou ser médica. - Os olhos de Anne se inundam de lágrimas.
Anne: Mas, meu amor... - Ela diz meio tremendo.
Eu: Mãe... Vai ser o melhor para mim. Eu já sou uma mulher. Preciso tomar o rumo da minha vida... Não quero depender de você e do papai o resto de minha vida. Eu sei... Sei que esse câncer retarda meu progresso na vida. Mas... - Suspiro. - Ele já faz parte de mim. O câncer. Acho que preciso carregá-lo por um tempo. No mínimo.
Anne: Mas (SeuNome)... - Ela diz sobre o soluços. - Você não pode. Você precisa esperar que seja curada. Não pode morar sozinha. E se passa mal? - Ela diz afobada.
Eu: Mãe... - Digo sorrindo, com os olhos lacrimejados. - Eu te amo. - Digo baixo, ainda sorrindo. Ela sorri e me abraça.
Anne: Eu também te amo. Te amo muito. Você é... - Ela chora. - Você é a criatura mais perfeita que já pisou nesse mundo. - Afundo meu rosto nos cabelos ruivos dela, cabelos aos quais eu herdei.
Eu: Eu vou me cuidar. Eu juro.
Anne: E como eu fico sem você? - Ela diz soluçando. Eu sorri.
Eu: Mãe... Eu não vou morrer! - Eu acho.
Anne: Eu estou orgulhosa de você. - Ela acaricia meus cabelos. - Você vai ser feliz, meu amor. Vai ser muito feliz.
 E eu realmente esperava que ela estivesse certa.
#10 anos depois#
Eu: Poxa amor. - Disse rindo, caminhando para fora do quarto, vestindo apenas uma camiseta grande dele. - Você não vale nada.
Marcus: É mesmo? - Ele riu e correu atrás de mim. Quando ele me agarrou, eu dei um gritinho e dei tapinhas nele.
Eu: É sim. Você é um tarado! - Tentei empurrá-lo. Continuei tentando sair de seus braços. Me estômago ronca, fazendo nós dois pararmos. Ele me olha. E nós dois caimos na gargalhada.
Marcus: Vamos comer vai. - Ele me sela. Nós dois descemos as escadas, ainda brincando um com o outro. Marcus me prepara um café da manhã glorioso enquanto eu falo animadamente sobre preparar o jantar de natal. Ele apenas assente, e adiciona comentários fofos e encantadores. Ele coloca um prato a minha frente com bacon, maçã, ovos, lanche natural, e um enorme copo de suco.
Eu: Meu Deus! - Eu digo rindo.
Marcus: É... Você está com fome. Coma tudo. - Ele diz, brincando de ser mandão. Nós dois começamos a comer, e eu continuo falando sobre o jantar de natal. Ele pega o blackberry e começa a ler suas mensagens. Suspira e eu sei que têm um monte de torpedos novos. Marcus têm sua própria empresa. Um empresário muito bem sucedido. Nós moramos juntos. Não somos casados. Mas cuidamos muito bem um do outro. Eu o reencontrei aqui, na Califórnia, durante uma festa da faculdade. E acabou... Rolando. Depois de acabar de comer, eu lavo a louça enquanto ele seca e guarda. Quando eu acabo, seco minhas mãos e me encosto na pia, de costas, o observando guardar as últimas peças de louças.
Eu: Amor... - Digo dengosa. Ele ergue o olhar até mim e ri.
Marcus: O que foi mocinha? - Eu corro o dedo indicador pela beiradinha da pia.
Eu: Eu estava pensando... Bem que você poderia não trabalhar hoje. - Digo cheia de dengo, fazendo bico.
Marcus: Ah bebê.. - Ele caminha até mim, me pega no colo e me coloca sentada na pia, se encaixando no meio das minhas pernas. - Bem que eu queria. Poder ficar aqui. Curtindo minha delicinha. - Ele me sela. - Mas eu não posso... Tenho duas reuniões muito, muito, importantes hoje. - Me sela de novo. - Vamos poder ficar juntos até a hora do almoço... - Me sela de novo. - E a noite, nós jantaremos juntos. - Me sela mais uma vez. - E depois, você pode abusar de mim a noite toda, porque amanhã eu juro nem ligar esse celular. - Ele sussurra a última parte.
Eu: Você jura? - Digo com bico ainda. - De dedinho?
Marcus: Juro juradinho. Não faz bico... Eu já te disse que não é seguro perto de mim. - Morde meu lábio inferior.
 Eu dou uma risada baixa e o puxo para mais perto.
Eu: Eu não tenho medo de você. - Sussurro antes de atacar sua boca.
To be continued...
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Oi gente.
Primeiramente, não me matem kkkkk
Lembram do Marcus? O cara que deu o primeiro beijo da S/N? Então... É esse mesmo.
Ela vai ficar com o Zaz no fim. (eu acho) Relaxem. To só dando um conflito novo na estória kkk e.e
Bem pessoal, vi que a Mari vai reescrever She Will be Loved... E tava pensando em reescrever Fucking Perfect também. O que acham?
Bem, vou ver.
Talvez eu faça isso kkk
Faltam apenas oito capítulos para o fim de Ever Enough :c
A próxima vez que vier aqui, acabo a fic ÇÇ
Beijões pessoas.
Amo muito vocês.
Estou morrendo de saudades.
Me perdoem por isso, tá? Mas não é minha culpa.
Volto daqui um tempinho.
Comentem viu? u.u
Beeeeeijooos