Mini Imagine The Last Kiss - Parte 1/3

The last kiss - Parte 1


olá... meu nome é Emily Gray, tenho 16 anos, e essa, não a historia de como minha vida ficou perfeita depois que eu conheci meu amor verdadeiro,por que essa não é a historia da minha vida... essa é a história da minha morte... vamos lá não sejam tão melodrámaticas garotas, morrer não é assim tão ruim pelo menos na minha lógica masoquista, principalmente quando se passa pelo que eu passei, mas não estou reclamando... bom, por onde devo começar? ah claro, pelo mais importante, eu tenho leucemia, o tipo mais grave, a mielóide aguda, eu descobri meu câncer com 12 anos, e já estou com 16, levando em conta o tipo de leucemia que eu tenho, eu vivi muito sim, graças á uma nova droga revolucionária que eu passei á tomar, senão, o câncer já teria me matado, mais ele vai, disso, eu não tenho dúvidas...enfim, tudo começou numa sexta-feira, eu estava internada, de novo, era a segunda vez aquela semana, enquanto a maioria das garotas de 16 anos estavam fazendo seus planos pra tão esperada sexta á noite, eu estava mais fraca do que me lembro já tido estar, á cada dia, eu estava mais cansada, como se qualquer tipo de brisa leve que passasse por mim, fosse me levar embora, e eu não aguentaria por muito mais  tempo essa situação, todos os dias eu tentava fazer a cabeça da minha mãe, pedia desesperadamente pra que ela cessasse minha medicação, parasse com aquela idéia maluca de me forçar á viver mais 1 ou 2 meses, eu ia morrer, ela sabia disso, eu sabia disso, todos sabiam disso, por que não parar com essa idéia estúpida de me obrigar á viver, ela não entendia que á cada comprimido, á cada internação, á cada sangramento eu me cansava mais e mais? È pelo visto não, todas ás vezes que eu ia com história de cessar medicação ela logo jogava em cima de mim, que eu não me importava nem com ela e nem com meu pai, e se mesmo depois de jogar a tal chantagem emocional em mim eu continuasse insistindo, ela me mandava direto pro grupo de apoio do hospital, até hoje eu não sei se, ela via isso como forma de tratamento pra minha ´´depressão`` que ela achava que eu tinha, ou se era como forma de castigo mesmo, eu acredito que seja a segunda opção por que, ela sabia que o que eu mais detestava era aquele maldito grupo de apoio... não me levem á mal mas, eu não reclamava nem pra mim mesma que estava á beira da morte, e que tinha que me acostumar com essa idéia, por que raios de diabos eu ia querer ouvir a reclamação dos outros? Isso não fazia sentido, a minha vontade toda vez que chegava no antigo quarto onde eram guardadas as roupas de pacientes, e que hoje era ponto de encontro do grupo de apoio era gritar... CARA, VOCÊS TÃO MORRENDO, EU SEI DISSO, VOCÊS SABEM, TODOS SABEM, PRA QUE TANTO CINISMO?SUPEREM, E APROVEITEM QUE VOCÊS SABEM O DIA E A HORA DA MORTE DE VOCÊS... E VOCÊS QUE SUPERARAM Á MERDA DO CÂNCER? O QUE ESTÃO FAZENDO AQUI? VÃO ARRANJAR UM EMPREGO, TRANSAR, OU SEI LÁ, VÃO FAZER ALGO DE BOM DA VIDA, NÃO BLASFEMEM O MILAGRE DE VOCÊS PERDENDO TEMPO NESSE RIDÍCULO GRUPO DE APOIO!... Mas não, ao invés disso eu entrei, me sentei naquela roda melancólica e dei um doce e delicado... -Boa tarde... todos estavam ali, todos de sempre... me enganei..., havia um menino novo, ele era lindo, seus cabelos eram loiros, seus olhos azuis ,bem azuis, tinha enormes olheiras de baixo dos olhos, mas nem elas ofuscavam seu rosto angelical, devo ter passado tanto tempo babando em cima dele, que em um certo momento, ele virou-se pra mim e soltou um maravilhoso sorriso simpático, eu retribui rapidamente, e logo virei o rosto  me ´´concentrando`` na emocionante palestra que o James dava sobre o seu ofuscante milagre, vez ou outra eu olhava pra ele, que olhava pra mim sem tentar disfarçar... mas era como se minha timidez me desse um soco na cara toda vez que eu o olhava, me obrigando á virar o rosto de novo... ao final da longa seção do grupo de apoio eu corri para o meu quarto sem nem me despedir de ninguém, eu estava morrendo de fome e essa sensação, era rara de mais pra mim simplesmente desperdiçar assim... então eu acelerei o passo, e pude ouvir outro bem atrás de mim, olhei pra trás devagar temendo ser James me perguntando o por que eu estar vindo tão raramente ao grupo de apoio, mas não, era o tal garoto loiro de lá... ele deu uma corridinha pra chegar até mim mancando bastante em uma das pernas, finalmente me alcançando...-Hey, eu sou Niall... ele disse simpático... -Oi... eu sou Emily... eu disse sem tanta simpatia, ainda apressada... -Por que tanta pressa... ele perguntou parecendo muito interessado... -Eu estou com fome... disse sem prestar tanta atenção no que dizia... ele riu, e eu me toquei no que tinha dito... -Isso é bom, ele disse soltando um simpático  riso... -È sim... eu disse um pouco mais simpática e indo mais devagar... -hmmm... ele murmurou... -ér... bom, você quer sair comigo, tipo amanhã... -Hã... eu não sei, eu tô internada então...eu disse , ele não parecia ser um interno, pelo menos, suas roupas não eram de internos ... -Eu estou acompanhando minha mãe... que tal amanhã, pega o seu café da manhã e me encontra do lado de fora no lado sul, pode ser? ele perguntou duvidoso...-Claro , mas... não sei exatamente onde fica o lado sul do hospital, eu disse meio sem jeito, eu havia estado naquele hospital por 4 anos e não havia explorado ele todo... que vergonha... -é pros lados da ala psiquiatrica... ele disse sorridente, claro a ala psiquiatrica, eu pensei, ainda não tinha estado lá... -Então ás oito? eu perguntei sem graça vendo que meu quarto se aproximava... -Sim, ás oito... ele disse fazendo um reverenciamento quando eu parei ao lado do meu quarto, dando tchau sem jeito pra ele, com um aceno, enquanto ele continuava andando de costas , olhando pra mim, e me fazendo rir com seu jeito fofo... assim que ele desapareceu no final do corredor eu entrei no meu quarto, minha mãe estava sentada segurando um copo de café e assistindo um filme de comédia romântica... -E aí querida como foi o grupo de apoio? Ela perguntou com seu jeito simpático... -foi... legal... eu respondi me sentando na minha cama, e olhando pra tv sem prestar atenção...-Espera aí, só legal? sem nenhuma reclamação dos testemunhos inúteis que são vão te depreciar sem ajudar em nada? ela falou debochando... -É... tipo isso... eu continuei perdida, olhando pra tv, com um sorriso idiota na cara...-Beleza, mamãe disse se sentando com as pernas cruzadas de frente pra mim... -Qual o nome dele e numa escala de 1 á 10 que nota ele alcança?... -O que mãe... eu me fiz de desentendida... -ah me conta querida, esse sorrisinho bobo aí não pode ser atoa... ela disse me cutucando...- Niall, e de 1 á 10? 10... -EU SABIA!... ela gritou... -E ele me chamou pra sair... eu disse soltando uma risadinha mais animada ainda...-E você aceitou? ela perguntou mais animada que eu mesma... -SIM! -ha que bom, minha querida... mamãe respondeu mais animada ainda... passamos o resto da tarde conversando e rindo, quando eu estava internada, eu geralmente me sentia fraca demais pra isso e, tirando ás vezes que eu tentava falar com minha mãe sobre cessar medicação, ela costumava ser muito simpática... No dia seguinte eu acordei bem cedo, e fui me arrumar, antes me olhei no grande espelho no banheiro, não intendia o por que desse tal de Niall ter olhado pra mim, meus olhos eram grandes demais pro meu rosto, meu cabelo, era bem curtinho, devido á quimioterapia que até 6 meses atrás eu estava fazendo, eu estava mais pálida do que o normal, e meus lábios também eram grandes demais pra mim... tomei um banho, vesti uma blusa azul, e uma calça, logo pondo meu robbie do hospital por cima... esperei a enfermeira trazer o meu café, minha mãe precisou ir em casa pegar mais umas roupas, provavelmente a médica tinha chamado ela num canto ontem á noite e falado que minha situação piorara... assim que a enfermeira saiu, eu peguei minha bandeja e saí me arrastando pelos corredores, vez ou outra pedindo informação á um e outro, até que consegui chegar na ala sul, saí por uma quase escondida porta que ficava bem na entrada dela, e lá havia um jardim lindo, Niall me esperava sentado, quando eu apareci pela porta, meio acanhada, instântaneamente seu sorriso se abriu, ele veio até mim, e me ajudou á me sentar... -Está mais fraca?... ele perguntou um pouco preocupado... -Não... eu disse fechando os olhos por um vago momento de tontura... -Estou bem... disse abrindo os olhos e soltando um sorriso... sorriso que ele retribui quase que involuntariamente... e então, sentamos em um dos simpáticos banquinhos que haviam no jardim, e ficamos conversando lá, eu contei tudo de mim pra Niall, e ele tudo dele pra mim, ele sofreu um acidente de carro, e perdeu sua perna, até me mostrou sua prótese que ficava no lugar dela ...  e estava no hospital, acompanhando sua mãe, que tinha um grave tumor e estava internada... ela implorava para ele ir ao tal grupo de apoio, por causa de sua perna, mas ele confessou também odiar aquilo conversamos muito sobre livros, filmes, músicas e etc... o que eu mais gostava nele, era o jeito como ele olhava pra mim, a maioria das pessoas, olha com pena, com dó, mas ele me olhava com, um brilho, além disso seus olhos transbordavam felicidade, felicidade que ele transmitia sem nenhum esforço, fazendo eu me sentir feliz também, mal comemos, passamos a manhã inteira conversando, eu me sentia tão bem ao lado dele, eu ria espontaneamente, toda vez que ele me tocava com sua mão suave, em minhas bochechas das quais, ele confessou acha-las bem fofas, eu me arrepiava, seus olhos de um azul penetrante me deixavam tonta, e vez ou outra, me encaravam com esplendor... quando eu voltei pro meu quarto, me sentia radiante, e viva... cheguei no quarto, minha mãe já estava lá... -Olá querida, como foi o tal encontro... -Foi... legal... eu disse enfatizando um pouco... notei que o rosto da minha mãe estava inchado, e ela trouxe mais roupas que o necessário... -Aconteceu alguma coisa mamãe...? eu perguntei preocupada...-Não querida... ela disse sorrindo falsamente, por que eu ainda tinha uma visão muito boa, apesar da minha doença, e podia ver seus olhos ainda merejados de um choro anterior... -Não houve nada... ele repetiu com uma voz mais doce... -mas então me conte, como foi seu encontro com Niall... eu contei tudo de A a Z... E contei que havíamos marcado de novo amanhã... e assim foi, no dia seguinte, eu corri pra ala Sul, levando meu livro favorito para mostrar ao Niall, que levou seu filme favorito pra mim ver, eu preferia mil vezes livros, e Niall mil vezes filmes, então eu levei meu livro pra ele, e ele trouxe seu filme pra mim, conversamos muito, e continuamos com os encontros, durante aquela semana, quanto mais tempo se passava, mais eu ia me apaixonando por ele, nosso primeiro beijo, foi numa tarde bonita de domingo, onde eu estava mais cansada que o normal, era aquela antiga sensação de que qualquer brisa leve que passasse, me levaria embora, Niall também estava muito abatido , eu via nos seus olhos, o estado de sua mãe havia piorado, ele tentava não demonstrar fraqueza, mas seus olhos não conseguiam mentir ,estávamos deitados no jardim, e eu estava falando como viver, só me fazia mais triste cansada e infeliz, e então... ele me beijou, dizendo em seguida que... ´´Ele estaria aqui, comigo, sempre... naquele dia, mamãe precisou ficar fora o dia todo, ela geralmente era preocupada de mais em me deixar sozinha, mas ela sabia que eu estava com Niall, agora , não só no café, mas em quase todo tempo livre que eu tinha... ficávamos vendo filmes no meu quarto, discutindo sobre livros, conversando, e claro, não podiam faltar os beijos, eu nunca tinha ido ao quarto de Niall... ele fazia questão disso, eu não sabia o por que, mas ele fazia... apesar das coisas estarem indo bem com Niall, meu estado não, estava pior á cada dia, mamãe mais preocupada, papai mais triste, e eu sofrendo em silêncio por ter que vê-los assim... numa terça eu tive uma hemorragia tão forte pelo nariz que pensei que tinha chegado a minha hora... cada vez mais parentes vinham me ver, ha eu detestava quando minha mãe fazia excursão de parentes meus pelo hospital, deixar que eles viessem á um hospital no que , deveria estar sendo uma almoço de família era... ridículo, Niall conheceu mamãe uma semana depois do nosso primeiro beijo e papai, 1 semana e meia depois... apesar do meu claro estado fragilizado, não abríamos mão, de estarmos juntos, eu aproveitei cada momento que pude com ele, cada minuto, cada hora, cada dia, eu fiz bem, não tínhamos muito mais tempo juntos...



5 comentários :

  1. posta o próximo plissssssssssssss necessito, mt bom esse mini #morrendo aki

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  2. :O ELA VAI MORRER? AAAA NÃO PF MARI POSTA OUTRO HJ PF PF PF PF PF PF PF PF PF PF PF

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  3. PUTZ, isso me lembrou A Culpa É Das Estrelas, eu fiquei muito chateada pelo Gus ter morrido, mas tudo bem... AI QUE LINDOOOOOOO, continuuuuuuuaaaaa :)

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    1. também me lembrou mt a culpa é das estrelas, vai ser mesmo uma pena se o Nini morrer ;O #To indo ver o próx. cap. agora :X

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